Análise do Poema - "Memória" de Carlos Drummond de Andrade

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.

           O poeta Carlos Drummond de Andrade nasceu em Minas Gerais, no dia 31 de outubro de 1902 e estudou em Belo Horizonte, onde começou sua carreira de escritor como colaborador do "Diário de Minas".
           O poema "Memória" fala que o amor fica marcado na memória das pessoas de todos os jeitos. Ele apresenta uma estrutura poética adicional, que é composto de quatro estrofes, com 3 versos cada, o que os torna tercetos. O poema também apresenta rimas emparelhadas e todo último verso de cada terceto apresenta a mesma rima.
           Ele apresenta figuras de linguagem como metáforas e personificações, elas são importantes para dar uma certa emoção mais profunda ao poema.


Análise do poema de Carlos Drummond de Andrade pedido pela Tia Berna.